Residência AF
[em construção] Brasília, 2012 Autor: Thiago de Andrade Colaboradores: Andrea Denza, Elisa Fadda, Alice Menezes, Ingrid Fonseca
A casa do Bangalô Esta nova proposta surge após intensas discussões acerca das diretrizes formais e espaciais da residência, bem como da organização e distribuição das funções no terreno que se configura como um plano inclinado de pouco mais de 10% de caimento. Assim, uma nova forma em “U”, coberta por um único plano inclinado em telha metálica termo-acústica, garante um arranjo inusitado de espaços e momentos sucessivos de apropriação, passando da escala coletiva e comunitária, à privada e da vida particular. Os quartos, na porção posterior do “U” em relação à rua, encontram-se 1,44m acima do nível do resto das funções coletivas, configurando um meio-nível. A pequena escada chega em uma sala íntima que poderá servir como apoio multimídia e biblioteca e também um pequeno escritório. Na transição, ou pátio que o “U” conforma, está o momento espacial mais aguardado pela proprietária, que dá nome à casa: o bangalô. Este, ao invés de se configurar como uma edícula apartada do corpo da casa, integra-se à sala de estar e corredor de acesso ao meio pavimento dos quartos . Sombreado tanto pelas duas alas da casa quanto pelo pergolado que o cobre, receberá tratamento em deque de madeira e ainda um conjunto de lonas estendidas nos barrotes da pérgola que poderão ser retraídos ou esticados fornecendo proteção solar adicional. A configuração desse ambiente, como estipulado pela proprietária, será com mobiliário rústico, baixo, provavelmente com a presença de água, futons, tatames, etc, podendo servir tanto à prática da meditação quanto à de exercícios físicos moderados e introspectivos. A sala de estar conjugada à sala de jantar, abre-se diretamente para a varanda e deque. Este também dá acesso direto à cozinha por uma porta independente e através do balcão fechado por esquadria de vidro temperado. |